Câncer de Bexiga
VISÃO GERAL
O câncer de bexiga é a 2° neoplasia de origem urinária mais comum em homens no Brasil. A maior parte dos cânceres de bexiga é diagnosticada a partir de pacientes com sangue na urina.
CAUSAS
Pacientes desenvolvem Câncer de Bexiga entrando em contato com agentes causadores de câncer aliada a sua predisposição genética.
O agente causador mais relacionado é o cigarro, representando 50 a 80% dos casos. Exposição ocupacional em indústrias relacionadas com petróleo, tintas, metais e corantes também estão relacionados.
Infecção urinária de repetição, pedra na bexiga ou uso crônico de sonda vesical de demora estão também envolvidos.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico tem sua suspeita através da história clínica e exame físico. Um relato de sangue na urina, indolor, é altamente suspeito para a patologia.
O urologista irá solicitar os seguintes exames:
- Exame de urina - irá demonstrar presença de hemácias
- Citologia urinária - identificação de células cancerígenas.
- Ultrassonografia - exame rápido e amplamente disponível que pode identificar massas vesicais
- Tomografia computadorizada com contraste - exame com grande sensibilidade para identificação do câncer de bexiga e seu estadiamento.
- Cistoscopia - procedimento realizado sob anestesia onde o urologista introduz uma câmera na bexiga para visualização direta da parede vesical. Serve para casos onde os demais exames foram negativos, assim como coleta de fragmentos que serão enviados para biópsia.
TRATAMENTO
O tratamento irá depender do estágio de envolvimento das camadas da bexiga assim como outros órgãos, condições clínicas do paciente e o seu desejo.
As opções para tratamento são:
- Ressecção transuretral da bexiga - através de um procedimento endoscópico o Câncer de Bexiga é ressecado.
- Cistectomia parcial - retirada de parte da bexiga onde o câncer se encontra restrito.
- Cistectomia radical - retirada de toda a bexiga e linfonodos.
PERGUNTAS FREQUENTES
A primeira abordagem cirúrgica para o câncer de bexiga é a cistoscopia para retirada de material para biópsia.
Após, programa-se uma ressecção transuretral de bexiga para a ressecção da lesão. Este procedimento é feito pela via endoscópica (uso de câmera através do próprio canal da urina) não sendo realizado cortes.
Em casos em que há necessidade de cistectomia radical (retirada total de bexiga) as opções de derivação urinária são:
Conduto cutâneo - onde uma alça intestinal é desviada para exteriorizar a urina que será derivada a partir dos ureteres.
Reconstrução de uma nova bexiga através de outros tecidos como intestinal.